terça-feira, 11 de setembro de 2012

"Pela primeira vez no Recife, acontecerá o Desafio Intermodal, evento em que é calculado o tempo gasto em diversos modais ao longo de um percurso na cidade. A ideia, além de observar o tempo gasto em cada um dos deslocamentos, é contextualizá-los em relação a critérios como emissão de poluentes, tempo social gasto, pegada ecológica etc." 

Passa por lá: http://www.facebook.com/events/353428741405662/353429254738944/?notif_t=plan_mall_activity

quinta-feira, 29 de março de 2012

Logística Reversa uma oportunidade empresarial


Ao abordar a logística reversa, adotamos vários aspectos sociais, tais como a descartabilidade acelerada, o ciclo de vida dos produtos, crescimento econômico. Em nosso dia-a-dia é comum verificar em nossos hábitos, as necessidades de aquisição desnecessárias de produtos novos e descarte prematuro de nossos bens de consumo.
Quando falamos de meio ambiente, precisamos observar as possibilidades que as empresas possuem para melhoria de seus processos produtivos,atendimento ao consumidor, ciclo de vida do produto. Todos esses fatores, incluem atitudes empresariais que levam às empresas a obterem uma postura ética de responsabilidade social e ambiental diferenciada.
Com isso, de forma geral, é possível observar que a logística reversa é mais uma nova fonte de oportunidade de negócios nas empresas, agregando valores de natureza econômica, competitiva, ecológica e social, tornando-se, assim, indispensável à formação adequada de um planejamento e controle dentro de seus processos operacionais, visando sempre o ciclo de vida do produto, os impactos que todo o processo de produção causa, incluindo matéria-prima (extração e utilização), produção, armazenagem, transporte e embalagem. Além disso, resultados e obtenção de lucro não são os únicos objetivos das empresas, o caminho para as pedras no mercado globalizado exige uma abordagem de gestão socialmente responsável.
A logística reversa é o retorno do produto para a cadeia produtiva, ou seja, do consumidor até o fabricante, com o objetivo de recuperar valor ou realizar descarte inadequado e redução de resíduos no meio ambiente.
A Lei Federal nº 12.305/ 2010, que dispõe sobre resíduo sólido, em seu artigo 2º - inciso XII, define logística reversa como “o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”
Além da visão empresarial na geração de lucro, a preocupação ecológica não se resume aos fatores mercadológicos: a descartabilidade, sempre tão citada, é fator que nos leva ao entendimento sobre a geração de resíduos e, consequentemente, de sua disposição inadequada. Assim verificamos que a poluição é a primeira condição a ser analisada na implantação da logística reversa, seguida pela utilização de recursos naturais e pela degradação que os processos industriais causam no meio ambiente.
Leite (2009) afirma que a atuação proativa de empresas líderes permitiu a antecipação de ações de adequação às novas condições, que se traduz na colaboração com o governo no estabelecimento de uma legislação, e se reflete no ganho em competitividade e na resposta aos anseios de seus acionistas.
Mais do que modismo, a sustentabilidade é uma tendência constante na sociedade e, consequentemente, nas empresas, tornando a logística reversa ferramenta fundamental no gerenciamento e beneficiamento nos resíduos nos processos produtivos das organizações. Isto se constituindo uma oportunidade de retorno econômico e mercadológico, agregando valor à matéria-prima, geração de energia, produtos reciclados e, porque não dizer, competitividade. Sem dúvida, é um nicho amplo de oportunidades e possibilidades.

Conheça o CLRB – Conselho de Logística Reversa do Brasil
Foto: Google imagem


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Bicicleta, preciso mesmo adotá-la? (por Enio Paipa)


Eu agradeço com muita felicidade a participação do Enio Paipa, ou São Eninho. Fico muito feliz por uma razão clara, você é alguém que realmente faz a sua parte e faz a diferença nesse mundão maravilho! Muito obrigada, por essa parceria e por contribuir nesse espaço. Quando quiser é só vir aqui e a palavra é sua! :D
Para os amigos leitores: não se assustem o texto é grande, mas é muito bom!




Bem, quando aceitei o convite da minha (nossa) amiga Camila para escrever um texto pro Acode o Mundo, aceitei de cara, ainda mais porque era sobre BICICLETAS. Mas voltemos à pergunta título desse post. A resposta é uma incógnita e cada pessoa terá que achar o “X” da questão como nas aulas de aritmética “f(x) = ax² +bx + c” no ensino médio. Mas relaxem, esse “X” é muito mais simples do que uma função do segundo grau. Vou contar um pouco da minha opinião sobre bicicletas e de como eu descobri o meu “X”. Então vou apresentar três coisas que todo mundo (con)vive e tenta aproveitar/dar valor ao máximo, que são TEMPO, DINHEIRO, BEM ESTAR e A SUA CIDADE, Só com isso poderia escrever 20 horas para tentar mostrar o poder de uma bici. TEMPO: É uma coisinha que não volta. Passou, perdeu! Então reflete: “Há 10 anos você passava quanto tempo pra sair da sua casa pro centro? E hoje?”. Eu passava 30 minutos do Janga (em Paulista) até o 13 de Maio (no Recife) às 6:30 durante os dias de feira. Na volta gastava cerca de 45 minutos em pleno meio-dia. Hoje, posso sair de 6:00, 12:00 ou 18:50, seja qual for o sentido que levo uns 40 minutos. No começo levava uma hora, mas com o uso, seu ritmo melhora. Então, hoje, independente da hora, sempre procuro sair com uma hora de antecedência de casa, para puder chegar bem, tomar um banho, ou descansar e esfriar um pouco o corpo e honrar com o compromisso. Não fico: se a reunião é de 6 horas, saio às 6:30. Mas se for de 8:00 preciso sair de 6:45. De bike você consegue TER CONTROLE sobre seu tempo! Isso é fantástico!

DINHEIRO: É uma coisinha que não volta, mas você ainda consegue ganhar mais. Perdeu, trabalha e ganha de novo. Mas, geralmente, isso dura um mês. Essa não é a discussão principal e sim o QUANTO você gasta para se mexer hoje. Citando sempre meu exemplo que moro no JANGA e sempre tou indo pro centro do Recife (cerca de 16km). Num carro que faça 10km com 1 litro de gasolina, com a gasolina à R$2,50/l, gastaria cerca de R$4,00 apenas para ir, mais 4 reais para voltar, mais algum dinheiro para estacionar o carro (hahaha, absurdo ter que gastar horrores pra “andar”, horrores para deixar o carro parado!). Fora os gastos com COMPRA, IPVA, seguro e manutenção do seu “sonho”. Se você for andar de táxi, tem um gasto imenso também. E se você resolver ir de transporte público pagará R$3,25 para ir, mais R$3,25 para voltar e no mínimo 50 centavos para comprar a pipoca “passatempo da viagem”. Mais o ônibus é interessante que entra na questão do dinheiro e do bem estar, que vou falar depois. De bici, eu gasto no ato da compra e a cada 1000km (geralmente faço isso num mês) faço uma manutenção geral que me custa 25 reais. Então com a grana que gastaria em 3 dias de carro ou 4 dias de ônibus, passo 30 dias rodando com minha bicicleta. Sobra dinheiro que só! =)

Foto: Roberta Tavares, do grupo APS (http://www.aps-amigosparasempre.blogspot.com/)


BEM ESTAR: É uma coisinha que todo mundo merece! Perdeu, você fica estressado, desconfortável e por aí vai. Eu adoro (ou adorava) dirigir. É sério! Mas odeio engarrafamento. Por isso eu só dirijo em último caso, ou quando preciso levar mãe/pai/alguém pra algum lugar. Não há esse que se sinta bem num engarrafamento que lhe persegue em todos os seus trajetos na semana. Se você está num ônibus, vishhhhh! Não tem o que fazer, ou vai apertadinho, ou chega atrasado, ou até mesmo as duas coisas. Observo os ônibus enquanto pedalo e penso: “Vishh, eu andava ali! Que triste!”. Pedalando eu consigo sentir vento na cara, prazer, encontro pessoas e consigo parar e conversar nem que seja por 1 minuto, vejo sempre o mar, sinto a maresia, suo, dou gargalhadas, vejo as coisas (comércios, jardins, casas, parques etc), faço vários amigos que pedalam e a gente só troca um “Opaaaaa!” ou “Bom dia!” e até converso com alguns motoristas quando paramos num sinal fechado. Essa proximidade das pessoas que a bicicleta proporciona é o que me deixa com mais vontade de pedalar todos os dias. Não há metal, não há vidros, não há nada que separe você das outras pessoas. É fantástico! Para você refletir, pergunto: “Quantos ‘bom dia!’ você deu para as pessoas no trânsito essa semana?”



Foto: Rogério Leite do blog Pedalando & Olhando (http://www.pedalandoeolhando.blogspot.com/)


A SUA CIDADE: É uma coisinha que se ficar boa, todo mundo vai gostar. E o inverso também é recíproco! Pensando um pouquinho: “A cidade tá legal?! A cidade tá limpa?! A cidade tá “andando”?!” Eu vivo, basicamente em 4 cidades agora (Paulista, Abreu e Lima, Olinda e Recife) e percebo que as coisas não estão muito legais, nem limpas e cada dia mais parada! Não conseguimos mais ser legais, porque as cidades agora se concentram cada vez mais nas ruas poluídas pela fumaça dos automóveis parados. E quando estão todos parados ali, lado a lado, ninguém se fala. É cada um com SEU vidro preto fechado, escutando o SEU som preferido (e isso rola até no coletivo agora, vishhh!), dentro da SUA bolha. Saímos do carro, ninguém conhece o vizinho da frente. É no máximo um “bom dia” ou “tá calor né?” num encontro de segundos dentro do elevador. Isso é convivência na cidade ou numa ilha deserta?! Aí você decide pedalar e, de cara, para de poluir, depois faz 1 zilhão de amigos, você quebra a barreira da bolha e consegue falar com um ocupante de um carro. Você sente a diferença do ar quando você pedala na beira mar numa madrugada deserta e quando você pega uma Agamenon Magalhães entupida às 18:00. É por tentar viver numa cidade mais humana, com mais tolerância e respeito às diferenças que eu vou de bike. É para tentar deixar de ser conduzido pela ideia de que o carro é o sonho de todo brasileiro, que enxergo o carro como o pesadelo de todas as quatro cidades que semanalmente vejo. É para conhecer cada vez mais gente legal que não tiro o carro da família de casa e sim Maria, Jurema ou Luisa (minhas bicicletas). É por acreditar que estou fazendo minha parte local para diminuir o mal trato global ao meio ambiente que estimulo SEMPRE o uso da bici como meio de se mexer para qualquer lugar!

Essas são apenas algumas coisas mais perceptíveis que rapidamente falei aqui. Para as pessoas que começaram a pensar em adotar a bicicleta, seja pra ir uma vez por semana, seja para ir todos os dias para o trabalho/escola dou uma dica: BIKE ANJO! Uma rede de voluntários que acompanha quem não tem costume de andar no trânsito das grandes cidades ou querem aprender a se equilibrar na bicicleta, sem cobrar nada. Para solicitar um BIKE ANJO, acesse: http://www.originalpaipastyle.blogspot.com/p/bike-anjo.htmlalPAiPAstyle.blogspot.com/p/bike-anjo.html






Se quiser ficar sabendo um pouco mais do que faço, usando a(S) minha(S) bicicleta(S), entra lá no meu blog http://www.originalpaipastyle.blogspot.com/ =)





E ae?! Você precisa adotar a bicicleta?!


Fé em Deus e força no pedal!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

“Nós lucramos, mas salvamos” – Marketing Verde (Por Saulo Veríssimo)

Nossa que honra imensa em poder compartilhar com vocês um texto do Saulo Veríssimo. Pessoa extremamente competente, profissional e dedicado. Sinto-me feliz por ter aceito o meu convite.
Para os leitores: participem e aproveite de um texto muito gostoso de ser lido.



Saulo Veríssimo – Consultor em marketing e palestrante

Segundo a Associação Americana de Marketing, o conceito de marleting, revisto em 2008 traz uma definição de padrões antes restritos à entrega de soluções, atendimento de necessidades e obtenção de lucro para uma visão voltada para todos os envolvidos no processo produtivo, inclusive a sociedade.
A AMA define que marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo. (AMA - American Marketing Association - Definição 2008)
Seguindo este conceito, Philp Kotler, traz em seu estudo sobre marketing 3.0 o que ele chama de Marketing de Valores, conceito que vem crescendo nas organizações, que além de vender seus produtos, satisfazer e reter o cliente sua empresa também quer tornar o mundo melhor.
“Marketing Verde ou Ambiental consiste em todas as atividades desenvolvidas para gerar e facilitar quaisquer trocas com a intenção de satisfazer os desejos e necessidades dos consumidores, desde que a satisfação de tais desejos e necessidades ocorra com o mínimo de impacto negativo sobre o meio ambiente.” (POLONSKY)
O Marketing ecológico, enfim, pode trazer redução de custos para a empresa, na medida em que a poluição representa, dentre outras coisas, materiais mal-aproveitados devolvidos ao meio ambiente.
Na contramão da modernidade, empresas que antes não demonstravam cuidado com a sustentabilidade, meio ambiente, reciclagem, hoje compreendem que além de contribuir para um mundo melhor, ainda tiram proveito do retorno que o marketing verde pode lhes proporcionar.
Dessa forma, as empresas investem em ações voltadas à responsabilidade ambiental e apresentam isto como um diferencial competitivo junto a seus clientes. Vale salientar que a “moda” da consciência ambiental que virou uma febre mundial, foi encarada pelas empresas como uma grande oportunidade de novos negócios.
Sacolas retornáveis, camisetas feitas com garrafa pet, lojas de artesanato feito com material reciclado, incentivo aos colaboradores em trocar material reciclado por brindes e tantas campanhas do tipo “Repassamos parte do nosso faturamento para o reflorestamento” ou “Nosso papel é fruto de madeira reflorestada”, tais ações vão de encontro aos anseios de uma população cada vez mais comprometida em deixar um mundo melhor para seus filhos e netos, uma nova atitude que tem mudado a forma com que as empresas se apresentam para o mercado, hoje empresas são organizações comprometidas com um mundo melhor.
É fato que o objetivo central de toda organização é a lucratividade, porém o impacto causado pelo marketing verde na sociedade, a começar pelos membros das organizações, gera benefícios duradouros. Assim sendo, por que investir em produtos “descomprometidos” com a causa verde, se podemos gastar nosso dinheiro com empresas “ecologicamente corretas”?







Saulo Veríssimo

Fotos: google imagem
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